(ANSA) - A Guarda de Finanças da Itália iniciou uma nova série de buscas de documentos, celulares e outras mídias digitais que pertencem aos times da Lazio, da Roma e da Salernitana, todos envolvidos em uma investigação sobre supostas irregularidades em transferências de jogadores.
Ao todo, a venda de 18 atletas das três equipes da Série A da Itália entrou na mira dos Ministérios Públicos de Tivoli e Roma.
Os agentes vão analisar celulares, computadores, servidores, documentos e outros materiais que podem ser relevantes para a investigação.
A Roma teria emitido falsas comunicações corporativas e apresentado declarações fraudulentas através de faturas fictícias, já a rival Lazio entrou na mira das autoridades pelas mesmas irregularidades dos giallorossi, mas também por emitir faturas para transferências inexistentes.
As transações de sete jogadores entre Lazio e Salernitana, que tinham o mesmo dono (Claudio Lotito), levantaram suspeitas nos investigadores dos dois MPs.
As apurações colocaram na mira das autoridades vários dirigentes antigos e atuais dos três clubes, incluindo Claudio Lotito e Dan Friedkin, donos de Lazio e Roma, respectivamente.
No caso da Salernitana, o processo de aquisição feito pelo empresário Danilo Iervolino não deverá ser investigado, pois os crimes teriam sido cometidos pelos proprietários anteriores.
Embora o caso tenha certas semelhanças com os desdobramentos da investigação Prisma, que apura irregularidades cometidas pela diretoria da Juventus, o episódio envolvendo Roma, Lazio e Salernitana não possui ligação com as apurações contra a Velha Senhora.
Como possíveis sanções, os três times italianos podem ser multados e até mesmo perder pontos na tabela, assim como aconteceu com a Juventus na atual temporada da liga.
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