(ANSA) - O Juiz de Audiência Preliminares (GUP) de Turim, Marco Picco, adiou nesta segunda-feira (27) para 10 de maio a audiência preliminar sobre a investigação Prisma, que apura supostas irregularidades financeiras na Juventus.
Ao todo, são 13 réus, entre eles o ex-presidente da Velha Senhora Andrea Agnelli e o próprio time piemontês, questionado como pessoa jurídica. A audiência preliminar., embora não concluída, aconteceu no Palazzo di Giustizia, em Turim.
"Ainda estamos em uma fase em que as partes envolvidas estão sendo identificadas. Será concluído na próxima audiência de 10 de maio e, se houver tempo, será iniciada imediatamente a audiência preliminar, decidindo também sobre a competência territorial", declarou Maurizio Bellacosa, um dos advogados da Juve.
A defesa do clube bianconero argumenta que o caso deve ser transferido para Milão ou Roma, já que a Juventus é uma empresa cotada na Bolsa de Valores e o suposto crime de manipulação de mercado teria sido cometido na capital da Lombardia.
Os promotores, contudo, afirmam que o caso deve continuar sendo discutido em Turim.
A Juventus e a Ernst & Young foram citadas como civilmente responsáveis no julgamento, enquanto os jogadores Cristiano Ronaldo e Paulo Dybala não foram representados hoje (27) por seus advogados.
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