(ANSA) - O atacante Paulo Dybala, da Roma, foi interrogado pela Guarda de Finanças da Itália como parte da investigação "Prisma", que apura supostas irregularidades financeiras na Juventus.
No centro do interrogatório das autoridades italianas, segundo o jornal La Repubblica, estava um suposto pedido de indenização de três milhões de euros apresentado para a Velha Senhora pelo advogado do argentino em maio passado.
Os agentes apuram se o valor pedido pelo representante de Dybala tem ligação com as manobras salariais do clube bianconero na temporada 2020/21.
A quantia requisitada pela "Joya" é muito próxima ao valor que a antiga alta diretoria da Juventus e os jogadores da equipe concordaram em distribuir na temporada seguinte.
Vale destacar que Dybala estava entre os atletas da Juve que concordaram em abrir mão de quatro meses de salário em 2020, durante o ápice da pandemia de Covid-19.
Se o jogador for considerado culpado por ter recebido pagamentos pelas manobras salariais, o argentino corre o risco de pegar pelo menos um mês de suspensão.
Dybala, campeão mundial com a seleção da Argentina, trocou a Juventus pela Roma em meados de julho e a mudança foi muito positiva para o camisa 21. O atleta voltou a ter maior destaque e vem correspondendo em campo.
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