(ANSA) - O papa Francisco pediu orações aos fiéis para sua visita à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul, na África Subsaariana, entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro.
Após a oração do Angelus, na Praça São Pedro, o Pontífice agradeceu "às autoridades civis e aos bispos locais pelos convites e pelos preparativos para estas visitas".
"Saúdo com afeto as queridas populações que me esperam", disse ele, acrescentando que "aquelas terras são provadas por longos conflitos".
De acordo com Jorge Bergoglio, "a República Democrática do Congo sofre sobretudo no leste do país com os confrontos armados e a exploração, enquanto o Sudão do Sul, dilacerado por anos de guerra, não vê a hora para que a violência constante que obriga tantas pessoas a viverem deslocadas e em condições de grande penúria chegue ao fim".
"Chegarei ao Sudão do Sul junto com o arcebispo de Canterbury e o moderador da Assembleia Geral da Igreja da Escócia: assim viveremos juntos como irmãos uma peregrinação ecumênica de paz", lembrou Francisco.
A visita do Papa à RDC está sendo cercada de cuidados em segurança. A parte norte da capital Kinshasa, inclusive, será declarada "jurisdição pontifícia" durante a passagem do religioso pela localidade.
A preocupação não seria com a integridade do argentino, mas com o risco de grupos criminosos lançarem bombas em locais de grande concentração de fiéis. "Peço a todos que acompanhem este caminho com a oração", concluiu.
O evento que deverá ter a maior presença de pessoas é a missa que o Papa celebrará em 1º de fevereiro no aeroporto de Ndolo, em Kinshasa.
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