Itália, Polônia, Grécia e Bélgica - propôs a instituição de um "teto dinâmico" e variável para os preços do gás natural no bloco.
Segundo documento visualizado pela ANSA, esse mecanismo seria aplicado em um cenário de fornecimento regular e com demanda e oferta normalizadas.
O instrumento funcionaria por meio de um "corredor dinâmico" para os preços, que poderiam variar em torno de um valor central, e valeria tanto para o gás usado como fonte de eletricidade quanto para aquele utilizado para aquecimento.
"É possível estabelecer um valor central para esse corredor e revisá-lo regularmente, levando em conta parâmetros de referência externos (os preços do petróleo, por exemplo) e permitindo flutuações (por exemplo, de 5%) em torno do valor central dentro do corredor", diz a proposta.
O documento já circula nas instituições europeias e estará entre as propostas debatidas pelos Estados-membros, cujos líderes se reunirão entre 20 e 21 de outubro.
A instituição de um teto ao valor do gás natural é uma bandeira da Itália e vem ganhando cada vez mais apoio no bloco, porém ainda está longe de ser um consenso - a Alemanha é a principal crítica dessa proposta.
A Rússia, por sua vez, já ameaçou interromper a exportação de gás para países que aderirem a um eventual teto. (ANSA)
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