O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira (9), em discurso ao corpo diplomático no Vaticano, que é "inaceitável" falar em "direito ao aborto" porque a vida deve ser protegida "desde a concepção até a morte natural".
O discurso do pontífice foi lido pelo monsenhor Filippo Ciampanelli porque o líder católico voltou a apresentar sintomas de resfriado.
"É inaceitável falar de um assim chamado 'direito ao aborto' que contradiz os direitos humanos, sobretudo o direito à vida", disse o Papa na mensagem para embaixadores estrangeiros credenciados na Santa Sé.
"Toda a vida deve ser protegida, desde a concepção até a morte natural, porque nenhuma criança é um erro ou culpada de existir, assim como nenhum idoso ou doente pode ser privado de esperança e descartado", acrescentou Francisco.
No discurso, Jorge Bergoglio também condenou as "condições de trabalho desumanas" impostas a "muitas pessoas que vivem como escravas" do próprio emprego.
"É preciso se esforçar para criar condições dignas de trabalho, para que o trabalho não se torne um obstáculo para o crescimento da pessoa humana", salientou.
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