(ANSA) - O gabinete de guerra israelense se reúne na noite desta quinta-feira (28) para discutir, pela primeira vez, as opções para o futuro da Faixa de Gaza após a guerra.
As informações foram divulgadas pelo Haaretz. Na mesa, há um plano formulado pelo quartel-general de segurança nacional sobre as várias fases após o término dos combates.
Mortes
Mais de 500 soldados israelenses foram mortos desde o início da guerra contra o Hamas em 7 de outubro passado, conforme relatado pelas Forças Armadas israelenses.
O Exército israelense, no entanto, esclareceu que, desde o início da ofensiva terrestre dentro da Faixa de Gaza no final de outubro, mais de 160 soldados foram mortos.
Já número de crianças mortas na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, nos últimos três meses, foi de 83.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou que esse é um nível "sem precedentes", mais que o dobro do total de 2022.
Adele Khodr, diretora regional do Unicef para o Oriente Médio e Norte da África, enfatizou que este ano foi o mais sangrento já registrado para crianças na Cisjordânia. Além disso, mais de 576 crianças foram feridas.
EUA
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, teve uma conversa telefônica com seu homólogo israelense, Yoav Gallant, nesta quinta-feira (28) para discutir a "campanha militar em Gaza e os preparativos para a fase de estabilização que seguirá as principais operações de combate", conforme relatado pelo Pentágono.
Austin reiterou a determinação dos Estados Unidos em garantir que o Hamas não possa mais ameaçar a segurança de Israel e destacou a importância de proteger civis em Gaza e acelerar a assistência humanitária.
Hezbollah
Também nesta quinta, o Hezbollah chamou de "coalizão do mal" a aliança marítima ocidental liderada pelos Estados Unidos "criada para proteger os interesses de Israel no Mar Vermelho" e os negócios internacionais entre o Mediterrâneo e o Oceano Índico, citando também a Itália entre os participantes.
Ao falar para uma multidão no Líbano, o número dois do partido armado pró-Irã, Sheikh Naim Qassem, disse: "É necessário enfrentar a coalizão do mal representada por América, Israel, França, Grã-Bretanha, Itália e Alemanha com a coalizão do bem das forças de resistência anti-israelenses na Palestina, Líbano, Irã, Iêmen e Iraque".
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