(ANSA) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quinta-feira (28) que a população da Faixa de Gaza corre "grave perigo" em virtude da guerra entre Israel e Hamas.
Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, sublinhou que apenas 15 dos 36 hospitais do enclave palestino estão funcionando a plena capacidade. Duas unidades receberam suprimentos no início da semana.
"Medidas urgentes devem ser tomadas para aliviar o grave perigo que a população de Gaza enfrenta e que põe em risco a capacidade dos trabalhadores humanitários de ajudar as pessoas com ferimentos terríveis, fome aguda e em sério risco de doenças", disse a autoridade.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), por sua vez, afirmou que 40% da população de Gaza corre sérios riscos de passar fome. O órgão acrescentou que um cessar-fogo humanitário é a "única esperança".
O Exército de Israel anunciou hoje o falecimento de mais três soldados, mortos em combate no enclave. O número de óbitos de militares israelenses subiu para 167.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que ao menos 50 palestinos morreram em ataques israelenses em Beit Lahia, Khan Younis e Al-Maghazi.
Embaixador israelense em Roma
O governo italiano está preocupado com Benny Kashriel, que é um dos candidatos a ser o novo embaixador de Israel em Roma, tanto que o país não deverá aprovar sua escolha.
O jornal Times os Israel menciona um "desconforto" do executivo italiano com o diplomata, principalmente pelos laços estreitos que possui com o movimento de colonos.
O governo de Giorgia Meloni, inclusive, enviou nos últimos meses "mensagens informais" para Israel com o objetivo de expressar sua preocupação em relação ao assunto.
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