(ANSA) - Cerca de 1,2 mil pessoas foram detidas diante do quartel-general do Exército em Brasília nesta segunda-feira (9), em função dos distúrbios promovidos por bolsonaristas no último domingo (8).
De acordo com a Globo News, os extremistas foram detidos pela Polícia Federal e levados para a sede da corporação em pelo menos 40 ônibus.
A desmobilização do acampamento foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou em sua decisão que "nada justifica" a existência de concentrações cheias de "terroristas".
Membros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consideram que esse acampamento era uma "incubadora" dos atos de violência vistos na capital federal desde o ano passado.
George Washington de Oliveira, acusado de planejar um atentado terrorista em Brasília na véspera de Natal, frequentava o acampamento em frente ao QG do Exército, assim como muitos dos vândalos que promoveram quebra-quebra no Congresso Nacional, no STF e no Palácio do Planalto.
O acampamento foi montado para protestar contra a vitória de Lula nas eleições de 2022 e pedir um golpe militar para subverter o resultado das urnas.
A PF agora deve investigar quem eram os financiadores da concentração e da insurreição de domingo.
Enquanto isso, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública criou um e-mail para receber informações sobre os "terroristas". "Qualquer informação ou pista é bem-vinda", diz uma mensagem da pasta no Twitter. O endereço de e-mail é denuncia@mj.gov.br. (ANSA)
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