(ANSA) - A Polícia Militar do Distrito Federal iniciou na manhã desta segunda-feira (9) a desmobilização do acampamento de radicais bolsonaristas diante do quartel-general do Exército em Brasília.
Membros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consideram essa concentração como "incubadora" dos atos de violência vistos na capital federal desde o ano passado.
A desocupação do acampamento cumpre determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou em sua decisão que "nada justifica" a existência de concentrações cheias de "terroristas", em "total subversão ao necessário respeito à Constituição Federal".
George Washington de Oliveira, acusado de planejar um atentado terrorista em Brasília na véspera de Natal, frequentava o acampamento em frente ao QG do Exército, assim como muitos dos vândalos que promoveram quebra-quebra no Congresso Nacional, no STF e no Palácio do Planalto no último domingo (8).
O acampamento foi montado para protestar contra a vitória de Lula nas eleições de 2022 e pedir um golpe militar para subverter o resultado das urnas. (ANSA)
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