(ANSA) - A China e a Rússia condenaram os episódios de violência protagonizados por bolsonaristas radicais em Brasília no último domingo (8).
Em um comunicado divulgado pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, o país asiático declarou que "se opõe firmemente" aos atos praticados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"A China está acompanhado de perto e se opõe firmemente ao violento ataque às autoridades federais no Brasil", informou o porta-voz da pasta.
A nota ainda acrescentou que Pequim "apoia as medidas tomadas pelo governo brasileiro para acalmar a situação, restaurar a ordem social e salvaguardar a estabilidade nacional".
O Kremlin seguiu os mesmos passos da China e também condenou as ações dos bolsonaristas que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
"Condenamos veementemente as ações dos instigadores dos distúrbios e apoiamos totalmente o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva", comentou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.
Líderes dos Estados Unidos, da América Latina e da Europa já se pronunciaram em defesa da democracia e expressaram solidariedade ao Brasil, que vive seu momento mais turbulento desde a redemocratização.
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