(ANSA) - O ministro da Justiça, Flavio Dino, afirmou na noite deste domingo (8) que o que ocorreu no Distrito Federal foi "terrorismo" e fez críticas às mudanças de planos na segurança da Praça dos Três Poderes, determinadas pelo governador do DF, Ibaneis Rocha.
"Nos dias anteriores, houve uma preparação que se baseou nas responsabilidades constitucionais do governo do Distrito Federal. Houve reuniões [...] em que houve garantias de que tudo estaria certo", acrescentou.
Dino ainda afirmou que o planejamento combinado foi alterado neste sábado (7), mas "havia por parte do governo do DF de que a situação estaria sob controle".
O ministro comentou sobre o vídeo em que Ibaneis pediu desculpas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos atos bolsonaristas e ressaltou que isso "é um reconhecimento que houve algo errado nesse planejamento" e espero que haja "averiguação nas omissões" de quem deveria proteger o patrimônio e fazer a segurança.
O representante informou que, dos cerca de 100 ônibus que chegaram à capital federal durante o fim de semana para participar dos ataques, cerca de "40 foram apreendidos" e que se sabe "quem são os financiadores", que devem ainda responder a processo por isso.
"Não conseguirão destruir a democracia brasileira. É preciso dizer isso cabalmente, com toda a firmeza e convicção. Isso não é continuidade do programa eleitoral, isso é terrorismo, é golpismo", acrescentou.
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