(ANSA) - O presidente da Lega Serie A, Lorenzo Casini, afirmou que a Itália precisa estabelecer um "limite mais rigoroso" em relação a quantidade de jogadores estrangeiros na principal divisão do futebol do país.
Segundo o mandatário da entidade, esse é o momento certo de trabalhar com a Uefa e a Comissão Europeia para rever as regras da Lei Bosman, que colocou um fim à limitação no número de atletas estrangeiros nas ligas de cada país.
"Não estou dizendo que podemos voltar a ter um máximo de três estrangeiros, mas estabelecer um limite mais rigoroso é do interesse de todos", disse Casini em entrevista à Rádio Anch'io Sport.
O cartola acrescentou que, a partir da próxima temporada, novas regras serão introduzidas nos campeonatos juvenis do país para que os clubes tenham mais jogadores nascidos na Itália.
Embora tenha sido campeã da edição passada da Eurocopa, a Itália ficou de fora das últimas duas Copas do Mundo, fatores que levantaram questionamentos sobre a quantidade de estrangeiros na Série A. Além disso, o técnico da Azzurra, Roberto Mancini, reclama frequentemente do baixo número de italianos nas principais equipes da nação.
O time titular do atual campeão Napoli, por exemplo, é normalmente composto por dois ou três italianos, que são Alex Meret, Giovanni Di Lorenzo e Giacomo Raspadori.
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