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Acordo reconhece 'credenciais ambientais' do Mercosul, diz Lula

Acordo reconhece 'credenciais ambientais' do Mercosul, diz Lula

Presidente defendeu 'pujança agrícola' do bloco sul-americano

BRASÍLIA, 06 de dezembro de 2024, 13:01

Redação ANSA

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Texto é "moderno e equilibrado" e "reconhece as credenciais ambientais do Mercosul", segundo Lula © ANSA/EPA

Texto é "moderno e equilibrado" e "reconhece as credenciais ambientais do Mercosul", segundo Lula © ANSA/EPA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou nesta sexta-feira (6) a importância da conclusão das negociações para um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, ao discursar na 65ª cúpula do bloco sul-americano, em Montevidéu, Uruguai.
    "Esta cúpula tem um significado especial. Ela marca a conclusão das negociações do acordo Mercosul-União Europeia, no qual nossos países investiram enorme capital político e diplomático por quase três décadas.
    Estamos criando uma das maiores áreas de livre comércio do mundo, reunindo mais de 700 milhões de pessoas. Nossas economias, juntas, representam um PIB de US$ 22 trilhões", afirmou o mandatário.
    "O acordo que finalizamos hoje é bem diferente daquele anunciado em 2019. As condições que herdamos eram inaceitáveis, foi preciso incorporar ao acordo temas de alta relevância para o Mercosul. Conseguimos preservar nossos interesses em compras governamentais, alongamos o período de abertura de nosso mercado automotivo, estamos assegurando novos mercados para nossas exportações", acrescentou.
    Segundo Lula, o texto é "moderno e equilibrado" e "reconhece as credenciais ambientais do Mercosul", além de "reforçar o compromisso com o Acordo de Paris".
    "A realidade geopolítica e econômica global nos mostra que a integração fortalece nossas sociedades, moderniza nossas estruturas produtivas e promove nossa inserção mais competitiva no mundo", destacou o petista.
    Lula também sublinhou a "pujança agrícola e pecuária" do Mercosul e o respeito a "rigorosos padrões ambientais" de produção. "Não aceitaremos que tentem difamar a reconhecida qualidade e segurança dos nossos produtos", acrescentou.
   

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