(ANSA) - A Justiça da Itália confirmou e manteve a prisão de cinco pessoas nesta segunda-feira (30) sob a acusação de associação criminosa e favorecimento da migração clandestina - em crime agravado por tortura e sequestro com fins de extorsão.
Segundo investigações do Departamento Distrital Antimáfia (DDA) de Palermo, três dos homens eram de Bangladesh e dois do Sudão do Sul e haviam desembarcado de dois navios diferentes em Lampedusa no dia 26 de dezembro de 2022.
As detenções foram realizadas no dia 27 de janeiro e ocorreram após denúncias de migrantes que partiram da Líbia e que ficaram dentro dos "campos" no país africano até poucas horas antes de partirem para a Itália.
As investigações começaram ainda no fim do ano passado pela Polícia de Estado, coordenada pela Procuradoria de Palermo, após os funcionários especializados no acolhimento dos estrangeiros repassarem as denúncias daqueles que chegavam.
Nas análises posteriores, os agentes confirmaram que as vítimas de tráfico, após terem dado o dinheiro a partir de seus países de origem para os traficantes na Líbia, foram mantidas reclusas dentro desses "campos" até que pagassem o valor total para poder ir para a Itália.
Agora, com a prisão das cinco pessoas, "as responsabilidades penais serão definidas nas fases processuais sucessivas", informou em nota a Procuradoria.
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