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'Direita entregou o fascismo à história', diz Meloni

'Direita entregou o fascismo à história', diz Meloni

Deputada de extrema direita é favorita à vitória em eleições

ROMA, 11 agosto 2022, 12:29

Redação ANSA

ANSACheck

Cartaz de Giorgia Meloni em Roma, capital da Itália - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Líder nas pesquisas na Itália, a deputada de extrema direita Giorgia Meloni divulgou um vídeo em três idiomas para se distanciar das acusações de simpatizar com o fascismo e para negar que sua eventual chegada ao poder represente um perigo para a democracia.

Publicada nas redes sociais, a gravação é voltada para a imprensa internacional e traz Meloni, uma jornalista e política de 45 anos, falando em francês, inglês e espanhol.

"Há dias leio reportagens na imprensa internacional sobre as próximas eleições que darão um novo governo à Itália, nas quais sou descrita como um perigo para a democracia, para a estabilidade italiana, europeia e internacional", começa Meloni, que preside o partido de extrema direita Irmãos da Itália (FdI, na sigla em italiano).

"Li que a vitória do Irmãos da Itália nas eleições de setembro provocaria um desastre, uma deriva autoritária, a saída da Itália do euro e outras bobagens desse tipo. Nada disso é verdade, mas sei muito bem que essas reportagens são inspiradas pelo poderoso circuito midiático da esquerda", acrescenta a deputada.

Em meio a ataques contra a esquerda, Meloni diz que a "liberdade é o bem mais precioso". "Orientamos nosso julgamento histórico com essa bússola. A direita italiana entregou o fascismo à história há décadas, condenando de forma inequívoca a supressão da democracia e as infames lei antissemitas", afirma.

O FdI nasceu de uma costela do extinto partido pós-fascista Movimento Social Italiano (MSI), que fora criado por antigos membros da ditadura de Benito Mussolini. Até hoje, o Irmãos da Itália exibe em seu logotipo a chama tricolor, símbolo histórico do MSI.

Em outubro de 2020, uma reportagem publicada pelo site italiano Fanpage mostrou dirigentes do FdI se cumprimentando com a "saudação romana", gesto incorporado pelo ideário fascista, e fazendo declarações antissemitas.

Agora com o governo a seu alcance, Meloni vem tentando se apresentar como uma líder moderada e confiável, repetindo uma tática adotada por extremistas em outras partes do mundo: radicalizar o discurso na oposição e suavizar quando há a possibilidade de vitória.

"Com a mesma bússola de liberdade, orientamos nosso posicionamento sobre os fatos do mundo atual, no qual nos opomos energicamente a qualquer deriva antidemocrática", afirma Meloni no vídeo, acrescentando que "a esquerda está aterrorizada" com a possibilidade de vitória do FdI.

A sigla de extrema direita está tecnicamente empatada com o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, na liderança das pesquisas, porém integra uma coalizão - da qual também fazem parte Matteo Salvini e Silvio Berlusconi - que é favorita para obter maioria no Parlamento.

Entre as propostas de Meloni para a Itália estão o bloqueio naval para impedir a chegada de migrantes pelo Mar Mediterrâneo e a mudança do regime político no país do parlamentarismo para o presidencialismo. (ANSA)

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