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Parlamento da Coreia do Sul nega impeachment contra presidente

Parlamento da Coreia do Sul nega impeachment contra presidente

Representantes do partido de Yoon Suk-yeol boicotaram votação

PEQUIM, 07 de dezembro de 2024, 10:32

Redação ANSA

ANSACheck
Partido governista boicotou votação no Parlamento © ANSA/EPA

Partido governista boicotou votação no Parlamento © ANSA/EPA

O Parlamento da Coreia do Sul rejeitou neste sábado (7) o pedido de impeachment contra o presidente Yoon Suk-yeol apresentado pela oposição após ele decretar lei marcial no país e retirá-la poucas horas depois.
    Para ser aprovada, a moção precisava do apoio de pelos dois terços dos 300 parlamentares. Mas, segundo a agência Yonhap, o quórum não foi alcançado depois que representantes do partido de Yoon boicotaram a votação.
    Em uma mensagem televisiva à nação, o presidente sul-coreano chegou a apresentar um pedido de desculpas pela imposição da lei marcial e disse que "isto nunca mais acontecerá".
    "A declaração da lei marcial nasceu dos meus impulsos como presidente. No entanto, ao fazer isso, causei ansiedade e desconforto. Peço sinceras desculpas aos cidadãos que ficaram muito angustiados", acrescentou.
    Em seu breve discurso, Yoon assegurou que "não fugirá à responsabilidade jurídica e política pela declaração da lei marcial", mas não se ofereceu para demitir-se e limitou-se a dizer que "confiará ao partido medidas para estabilizar a situação política".
    Paralelamente, pelo menos 150 mil pessoas juntaram-se à grande manifestação perto do Parlamento de Seul, durante a votação do impeachment de Yoon.
    Por causa disso, o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Seon-ho, ordenou aos principais líderes e comandantes militares de todo o país que ficassem em alerta durante a votação, em caso de necessidade.
    Kim deu as instruções durante uma videoconferência com os chefes do Exército, da Força Aérea e da Marinha, bem como com os principais comandantes militares do país e outros oficiais.
    O ministro sul-coreano pediu para todos fazerem "esforços para manter uma postura firme de prontidão, reconhecendo ao mesmo tempo a atual situação de segurança dentro e fora do país".
   
   

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