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Guerra na Síria mata mais de 700 em uma semana

Guerra na Síria mata mais de 700 em uma semana

Conflito recrudesceu após tomada de Aleppo por rebeldes

BEIRUTE, 04 de dezembro de 2024, 12:22

Redação ANSA

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Pessoas carregam corpo do fotógrafo sírio Anas al-Kharboutli, vítima de ataque aéreo perto de Hamã © ANSA/EPA

Pessoas carregam corpo do fotógrafo sírio Anas al-Kharboutli, vítima de ataque aéreo perto de Hamã © ANSA/EPA

Os combates no norte da Síria já provocaram pelo menos 704 morte desde o início da recente ofensiva de forças rebeldes contra as tropas do presidente Bashar al-Assad, em 27 de novembro, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (4) pela ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
    De acordo com a ONG, a cifra inclui 361 combatentes da coalizão rebelde encabeçada por islamitas, 233 soldados do Exército de Assad e integrantes de forças aliadas e 110 civis.
    O recrudescimento da guerra civil na Síria, que se arrasta desde 2011, ocorreu após a tomada de Aleppo, principal cidade do norte do país, pelo grupo jihadista Organização para a Libertação do Levante (HTS) e por forças seculares apoiadas pela Turquia.
    Em resposta, as tropas de Assad, com apoio de sua maior aliada, a Rússia, lançaram uma contraofensiva, enquanto milícias financiadas pelo Irã e baseadas no Iraque cruzaram a fronteira para ajudar as forças do regime.
    Os rebeldes agora tentam avançar em direção a Hamã, no centro da nação árabe. Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou nesta quarta que o país está em "estreito contato" com Irã e Turquia para "assegurar uma rápida estabilização da situação na Síria".
   

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