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Presidente da COP29 apela ao Brasil para destravar negociações

Presidente da COP29 apela ao Brasil para destravar negociações

Babayev também pediu ajuda do Reino Unido para missão

BAKU, 18 de novembro de 2024, 12:20

Redação ANSA

ANSACheck
Protesto pelo clima durante a COP 29 © ANSA/EPA

Protesto pelo clima durante a COP 29 © ANSA/EPA

O presidente da COP29, Mukhtar Babayev, pediu ajuda do Brasil e do Reino Unido para tentar destravar as negociações na cúpula em Baku, especialmente em relação ao financiamento de ações contra as alterações climáticas.
    "Convidamos o Brasil e o Reino Unido para nos ajudar a produzir um resultado importante aqui em Baku", revelou ele em uma coletiva de imprensa na cúpula.
    O Brasil foi escolhido para a missão porque sediará a próxima COP e "é um dos grandes países em desenvolvimento no debate", enquanto que o Reino Unido foi o último país desenvolvido a sediar uma COP", em Glasgow, na Escócia, em 2021.
    Além disso, ambas as nações estão entre as primeiras a apresentar suas novas metas para combate das mudanças climáticas.
    Babayev disse que está preocupado com o estado das negociações, principalmente porque "as partes não estão se movendo juntas com rapidez suficiente". "É hora de agir mais rápido", ressaltou.
    O líder da COP29 deu boas-vindas aos ministros que chegam hoje a Baku e afirmou que "os políticos têm o poder de chegar a um acordo que seja ambicioso e justo" e "devem envolver-se imediata e construtivamente".
    Quanto ao objetivo de financiamento climático, o NCQG (Novo Objetivo Quantificado Coletivo), Babayev explicou que "ainda temos um longo caminho a percorrer" e "os ministros devem encontrar soluções para problemas políticos fundamentais: a estrutura, os doadores", entre outros.
    Por fim, reforçou que foi dado mais um passo em frente na definição de um mecanismo internacional de mercado de emissões de carbono, previsto no artigo 6.º do Acordo de Paris. "Depois de se ter chegado a acordo no início da COP sobre o n.º 4, que diz respeito às trocas entre empresas, hoje adotamos o acordo sobre outro ponto, o n.º 8", referente às trocas entre governos", concluiu
   

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