(ANSA) - A viúva de Alexei Navalny, Yulia Navalnaya, afirmou neste sábado (24) que o governo da Rússia está “fazendo refém” o corpo do ativista.
“Nove dias desde que [o presidente Vladimir] Putin matou meu marido... Mas aparentemente matar não foi suficiente, agora ele fez refém o seu corpo, humilhando sua mãe para forçá-la a aceitar um enterro secreto”, afirmou, em um vídeo.
O principal opositor de Putin morreu em uma colônia penal na Sibéria. Segundo a versão oficial russa, ele faleceu por “causas naturais”.
Navalnaya disse que Putin “viola todas as leis, humanas e divinas”: “É impossível imaginar uma maldade maior. Já sabíamos que a fé de Putin era falsa, mas agora vemos mais claramente do que nunca. Nenhum verdadeiro cristão jamais faria o que Putin está fazendo com Alexei, agora morto”.
Em entrevista ao Giornale por ocasião da reunião do G7 em Kiev, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, comentou a morte, dizendo que se limita a observar os fatos: “Se Navalny não tivesse sido preso pelo governo russo em uma prisão siberiana e em condições extremamente severas, não apenas hoje ele seria um homem livre, mas também estaria vivo e saudável. As responsabilidades do regime russo são claras”.
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