(ANSA) - O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, declarou nesta terça-feira (9) que a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, terá desfecho no primeiro trimestre deste ano.
"É um desafio que a PF assumiu no ano passado. Estamos há menos de um ano à frente dessa investigação, de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda neste primeiro trimestre a PF dará uma resposta final do caso Marielle", afirmou o delegado.
As declarações ocorreram um mês após o ministro da Justiça, Flávio Dino, ter afirmado que o crime da vereadora carioca deve ser "integralmente resolvido em breve".
Marielle e Anderson foram executados no centro do Rio de Janeiro na noite de 14 de março de 2018, quando a segurança do estado estava sob intervenção militar, determinada pelo então presidente Michel Temer.
O homicídio da jovem vereadora negra eleita em 2016 teve ampla repercussão nacional e internacional.
Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou sua irmã, Anielle Franco, como ministra da Igualdade Racial.
O delegado Passos Rodrigues também relembrou os avanços das investigações ocorridos em 2023, quando o Ministério da Justiça federalizou parcialmente o caso, retirando algumas competências das autoridades fluminenses.
Graças a essas mudanças, ficou estabelecido que é competência da PF e do Ministério Público fluminense investigar os autores intelectuais dos homicídios.
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