(ANSA) - O secretário-geral da Confederação Geral Italiana do Trabalho (Cgil), Maurizio Landini, condenou os insultos sexistas dirigidos à primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, por participantes da manifestação por paz e direitos ocorrida em Roma neste sábado (7).
A resposta foi dada após a premiê publicar um vídeo nas redes sociais, mostrando um grupo de pessoas dentro do metrô romano cantando "A Meloni é uma p***", um deles com um alto-falante, camiseta vermelha e uma bandeira enrolada.
"Não conheço os protagonistas do vídeo. De qualquer forma, condeno sem 'se' e sem 'mas' os insultos violentos e sexistas, que não fazem parte da cultura e da prática da minha organização. Desde sempre, a Cgil enfrenta em qualquer lugar qualquer violência física e verbal. E se esforça para superar a cultura patriarcal que está na origem de toda forma de violência contra a mulher", disse Landini neste domingo (8).
A porta-voz para as Mulheres do Partido Democrático (PD), Cecilia D'Elia, declarou: "Os coros sexistas são sempre um erro, mas dito isso, a manifestação disse outras coisas. Condenamos os gritos sexistas, mas a premiê deve escutar todos os demais gritos daquela praça".
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