A Suprema Corte dos Estados Unidos começou a avaliar nesta quinta-feira (25) o processo em que o ex-presidente Donald Trump pede imunidade no caso da tentativa de reverter o resultado das eleições de 2020, quando perdeu o cargo para Joe Biden, e as medidas que culminaram no ataque ao Capitólio em 2021.
Os nove ministros ouviram os primeiros argumentos das partes, mas a conclusão está prevista apenas para junho.
O procurador especial Jack Smith argumentou que "ninguém está acima da lei" e disse que, se um presidente fosse totalmente imune, poderia até mesmo ordenar o assassinato de um oponente político sem ser processado.
Embora haja uma tendência de que os juízes decidam que não há imunidade total, mas apenas alguns tipos de proteção, a decisão pode beneficiar Trump, já que os processos teriam que voltar às instâncias inferiores, separados entre atos públicos (imunes) e privados (não imunes).
Com isso, é provável que os julgamentos não terminem antes de novembro, quando Trump poderá ser eleito. Ao tomar posse em janeiro, se for escolhido pelos americanos, Trump poderia até mesmo conceder um perdão presidencial a si mesmo.
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