(ANSA) - O presidente da Argentina, Javier Milei, compartilhou nas redes sociais mensagens de apoio ao ex-mandatário Jair Bolsonaro e de condenação ao seu homólogo Luiz Inácio Lula da Silva.
Em um dos posts, o usuário criticava Lula por ter comparado as ações de Israel na guerra na Faixa de Gaza com a perseguição do ditador Adolf Hitler aos judeus.
"Lula é pró-Hamas. Bolsonaro é pró-Israel. Fim", diz uma das mensagens compartilhadas por Milei.
Uma outra publicação afirmava que o ato convocado por Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, foi uma mobilização dos brasileiros "contra o autoritarismo de Lula e o assédio e perseguição da oposição".
O líder ultraliberal também interagiu com um post que descrevia o discurso feito pelo ex-presidente como "histórico" e em defesa da liberdade.
Por fim, o argentino compartilhou uma publicação que garantia que "os rumos da política no Brasil e a resistência à ditadura de Lula" foram definidos.
"Javier Milei faz molecagem nas redes sociais divulgando mentiras de bolsonaristas sobre Lula. Falar em ditadura no Brasil é total irresponsabilidade, mais grave ainda se é reproduzida pelo presidente do país vizinho, amigo e parceiro comercial", escreveu a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT.
"Milei devia cuidar primeiro de resolver os graves problemas do povo da Argentina. Foi eleito para isso, mas prefere ofender Lula e perseguir estudantes brasileiros em seu país", acrescentou.
O presidente argentino participou no fim de semana, em Washington, da Conferência de Ação Política Conservadora (Cpac), junto com o ex-mandatário norte-americano Donald Trump e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL).
Bolsonaro também foi convidado para o evento, mas não pôde viajar devido à apreensão de seu passaporte determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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