(ANSA) - O ex-presidente americano Donald Trump esteve nesta terça-feira (9) em um tribunal federal para defender a tese de que teria imunidade nos processos em que é acusado de tentar reverter o resultado das eleições de 2020.
A defesa alega que, como então presidente, ele contaria com imunidade para todos os atos oficiais, e poderia ser processado apenas por atos privados.
O argumento é analisado por três juízas da Corte de Apelações de Washington, que se mostraram céticas.
Diante da argumentação do advogado John Sauer, a magistrada Florence Pan questionou: “Então você diz que um presidente poderia vender perdões e segredos militares?”.
O advogado, porém, disse que após sofrer um impeachment e ser removido do cargo, esse presidente hipotético poderia ser processado, o que não ocorreu com Trump.
A decisão será determinante para definir se o caso será julgado até 5 de novembro, data das eleições, e o andamento até lá também poderá ajudar a definir as primárias e se Trump será, de fato, o indicado pelo Partido Republicano para tentar voltar ao cargo.
Em sua rede social Truth antes da audiência, Trump escreveu: “Descobrir as fraudes eleitorais deveria me garantir a imunidade presidencial contra as falsas acusações de Biden”. Ele ainda ameaçou processar o atual presidente: “Se não terei imunidade, então nem o corrupto Joe Biden terá”.
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