(ANSA) - A Argentina vive nesta quinta-feira (16) o dia de encerramento da campanha eleitoral para o segundo turno do pleito presidencial, que ocorrerá no próximo domingo (19).
O atual ministro da Economia, Sergio Massa, enfrentará o ultraliberal Javier Milei.
Pela centro-esquerda com Unión por la Patria, Massa se encontrou com os principais empresários argentinos em um hotel no centro de Buenos Aires, reiterando seu compromisso com "a construção de um acordo e de um governo de unidade nacional".
Segundo a agência de notícias Telam, Massa afirmou perante os membros do Conselho Interamericano de Comércio e Produção (Cicyp) que, se os argentinos e Deus lhe derem "a responsabilidade de governar, em 10 de dezembro começará uma nova etapa" no país.
"Nossos 40 anos de democracia nos moldaram e nos ensinaram quais erros devemos corrigir e quais valores devemos construir.
A primeira grande mudança que a Argentina terá que enfrentar é a construção de um acordo de unidade nacional com a definição de uma dezena de políticas estatais que nos deem previsibilidade a longo prazo", afirmou.
Por outro lado, Javier Milei voltou a invocar o fantasma da possibilidade de fraudes nas eleições, alimentando receios sobre um eventual não reconhecimento do resultado em caso de derrota na votação decisiva.
Os representantes legais de La Libertad Avanza (Lla) denunciaram supostos casos de manipulação das urnas no primeiro turno, quando Massa venceu com 36,6%, contra 29,9% obtido por Milei, e solicitaram "precauções especiais" para o segundo, com a intervenção de soldados da Marinha e da Aeronáutica no processo eleitoral.
Para fechar sua campanha, Milei escolheu a cidade de Córdoba, no centro do país, com uma "caravana" anunciada para esta noite a partir das 19h (horário local).
Em sua última iniciativa antes da parada eleitoral, Milei falará de um palco montado em um caminhão, e convidou os apoiadores a levarem a bandeira argentina.
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