/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Argentina vai ao voto com a economia em chamas

Argentina vai ao voto com a economia em chamas

Milei, Bullrich e Massa são principais candidatos à Casa Rosada

BUENOS AIRES, 20 outubro 2023, 15:28

Redação ANSA

ANSACheck

Trabalhadores já organizam urnas para eleição de domingo na Argentina © ANSA/EPA

A Argentina chega ao compromisso eleitoral de 22 de outubro com a economia em chamas, na esperança de que do voto de domingo, ou do segundo turno de 19 de novembro, emerja um líder capaz de arrastar o país para fora da espiral negativa em que se encontra.

O panorama é incerto. Comerciantes, atividades produtivas e investidores estrangeiros estão na janela esperando entender o que acontecerá, enquanto ganha terreno a ideia de que uma nova desvalorização do peso esteja atrás da esquina.

Uma réplica do que aconteceu um dia depois das primárias de agosto, quando a moeda nacional deixou 22% no tapete, consternada pelo resultado do outsider "anarco-capitalista" da Libertad Avanza, Javier Milei, que saltou à liderança na preferência com 29,8% para sentar na Casa Rosada.

Ultrapassando os outros dois favoritos, a conservadora Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), com 28%; e o peronista progressista e atual ministro da Economia Sergio Massa (Union por la Patria), parado em 27,8%.

A previsão de curto prazo é de instabilidade. E com a inflação anual em 140%, uma faixa de pobreza de cerca de 40%, e bilhões de dólares em dívidas para pagar ao Fundo Monetário Internacional (FMI), a Argentina virou terreno de conquista para o proselitismo do novo populismo de direita, na longa onda de Trump.

Justamente, não é por acaso que da Espanha e do Brasil tenham aparecido expoentes do partido de extrema-direita Vox, e soberanistas de Bolsonaro, para dar uma mão ao antissistema Milei.

O homem com a motosserra aclamado pelas multidões. "O rei de um mundo perdido" que quer fazer pedacinhos da "casta ladra" e promete um "futuro" cintilante como a chuva de paetês de seu último comício.

Para fazer frente à bagunça econômica do país, o líder da Libertad Avança, que no dia das eleições vai assoprar 53 velinhas, aponta para um conservadorismo duro nos temas sociais e um liberalismo desenfreado, com cortes drásticos nos gastos públicos, a supressão de mais da metade dos ministérios, a dolarização da economia e o fim do Banco Central.

"Um salto no vazio" o de Milei, segundo muitos observadores da burguesia moderada, que preferem o projeto da conservadora Bullrich, concentrado na eliminação dos atuais bloqueios que impedem a compra de dólares no mercado oficial.

O programa de governo da paladina de Juntos por el Cambio é sintetizado em um documento de 22 pontos intitulado "Um país organizado". E desde o início da campanha eleitoral, escolheu ter a seu lado o super-economista Carlo Melconian.

Seu manifesto prevê a possibilidade de usar tanto o peso quanto o dólar americano, com reformas graduais e uma modulação diferente dos incentivos para "pôr fim à inflação e restabelecer a adimplência".

Corre em outra direção a proposta do progressista Massa, atual ministro da Economia, que olha para o desenvolvimento energético com os campos de gás e petróleo de Vaca Muerta, e das matérias primas com o lítio.

O candidato de Union por la Patria conta com a entrada no Brics e o apoio da China, prometendo "apagar a dívida com o FMI" em quatro anos. Mas alguns observadores afirmam maliciosamente que, com Massa, o país poderia se transformar em uma "Argen-China".

Tanto é que a poucos dias do compromisso com as urnas, o presidente peronista, Alberto Fernández, voou para Pequim para ativar uma nova troca monetária de US$ 6,5 bilhões (R$ 32,7 bi), para reunir em um único pagamento as três parcelas da dívida que vence em outubro com o FMI.

Uma tentativa de conter a instabilidade dos mercados e das taxas de câmbio, que parece quase inevitável a partir de segunda-feira (23), no dia seguinte ao voto.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use