(ANSA) - A declaração final da reunião do G20 em Nova Délhi, na Índia, está quase pronta, mas as divergências sobre a guerra na Ucrânia dificultam o fechamento do texto, apontaram nesta sexta-feira (8) fontes diplomáticas italianas.
Ao que tudo indica, a maioria dos membros estabeleceu como objetivo mencionar a agressão russa, e a presidência indiana da cúpula também concorda, mas há uma resistência de Moscou, apoiada pela China.
As fontes ainda dizem que o principal objetivo do grupo é encontrar um consenso que envolva todos os 20, mas não descarta a possibilidade de o texto ser firmado por 18 ou 19 membros.
Caso isso ocorra, seria um retrocesso em relação ao consenso chegado entre os membros na edição de 2022, em Bali.
O negociador da Índia no G20, Amitabh Kant, comentou que a declaração final está quase pronta para ser apresentada aos participantes da cúpula do grupo.
"A declaração será a voz do sul global e dos países em desenvolvimento. Ela está quase pronta e será recomendada aos líderes, somente depois disso poderemos falar sobre as conquistas reais da declaração", explicou Kant.
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