(ANSA) - O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se apresentou na última quinta-feira (24) em uma penitenciária de Atlanta, na Georgia, após se tornar réu pela quarta vez.
Desta vez, o magnata republicano é acusado de tentar subverter o resultado das eleições presidenciais de 2020 na Geórgia, estado que foi crucial para o triunfo do democrata Joe Biden.
Trump pagou fiança de US$ 200 mil (R$ 980 mil) e ficou menos de meia hora sob custódia, mas foi fichado e fotografado pela polícia, algo inédito para um ex-presidente dos EUA.
A chamada "mug shot" foi divulgada pela Justiça e republicada pelo próprio Trump nas redes sociais, acompanhada de um link para o site de sua campanha para as eleições de 2024. Além disso, o magnata ganhou um número de identificação na cadeia: P01135809.
Trump responderá na Geórgia a 13 acusações, incluindo conspiração, por supostamente ter tentado interferir na apuração no estado, onde Biden venceu por uma diferença de apenas 12 mil votos e 0,23 ponto percentual. Outras 18 pessoas também são rés no caso.
"Não fiz nada de errado, hoje é um dia muito triste para a América", afirmou o ex-presidente após sua liberação. Trump também acusou a Justiça de interferir na campanha de 2024, que o tem favorito para encabeçar a chapa do Partido Republicano.
O magnata ainda é réu em mais três processos, sendo dois na Justiça Federal e outro em Nova York. (ANSA)
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