O número de mortes causadas pela passagem do furacão Chido em Moçambique subiu para 73. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Nacional de Gestão de Desastres, que havia anunciado ontem 45 vítimas e mais de 500 pessoas feridas.
Já o Unicef afirmou em nota na última terça-feira (17) que o fenômeno afetou mais de 90 mil crianças no país africano, além de ter destruído ou danificado mais de 35 mil casas.
"Moçambique é considerado um dos países mais atingidos pelas mudanças climáticas no mundo e as crianças já enfrentavam várias emergências potencialmente fatais antes do Chido, incluindo conflitos, secas e surtos de doenças", afirmou Mary Louise Eagleton, representante do Unicef no país. Ela ainda garantiu que o Fundo das Nações Unidas para a Infância, "juntamente com o governo, agências da ONU, ONGs e parceiros locais, está dando prioridade a iniciativas decisivas para a ação humanitária de emergência, apesar dos enormes desafios que as crianças enfrentam em Moçambique".
O ciclone chegou ao país africano no último dia 15 de dezembro, após devastar o arquipélago francês de Mayotte, no Oceano Índico, no dia anterior. Segundo balanço provisório do governo da França, ao menos 35 pessoas morreram.
Na última quarta (18), Chido atingiu o Maláui, país que faz fronteira com Moçambique, e fez pelo menos 13 vítimas.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA