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Macron nomeia François Bayrou como novo premiê da França

Macron nomeia François Bayrou como novo premiê da França

Anúncio foi feito após reunião entre líderes no Eliseu

PARIS, 13 de dezembro de 2024, 12:42

Redação ANSA

ANSACheck
Macron e Bayrou no Palácio do Eliseu © ANSA/AFP

Macron e Bayrou no Palácio do Eliseu © ANSA/AFP

Em uma tentativa de encerrar a crise política no país, o presidente da França, Emmanuel Macron, nomeou nesta sexta-feira (13) o centrista François Bayrou, de 73 anos, como seu novo primeiro-ministro.
    A informação foi divulgada em comunicado do Palácio do Eliseu, o qual destaca que o líder do partido Movimento Democrático (MoDem) foi encarregado de formar um novo governo.

  Em sua primeira declaração à imprensa como premiê, Bayrou afirmou que há "um caminho para ser encontrado" para garantir a "reconciliação necessária" do país.
"Todos podem ver a dificuldade da tarefa. Todos dizem uns aos outros que há um caminho para ser encontrado para unir as pessoas em vez de dividi-las", declarou ele, destacando que "a reconciliação é necessária" 
    A nomeação é feita após o Parlamento da França derrubar o primeiro-ministro Michel Barnier, que havia assumido a função há apenas três meses, em uma união pouco usual entre os deputados de esquerda e da extrema direita.
    Na ocasião, os parlamentares votaram uma moção de censura contra o premiê, cuja aprovação ocorreu por 331 votos de um total de 574 parlamentares. A moção foi apresentada depois de Barnier aprovar parte do orçamento sem o submeter a votação, medida que desagradou todos os campos políticos.
    Líder do principal partido de centro da França, Bayrou tem sido um apoiador e guia de Macron desde sua primeira campanha eleitoral, apesar de muitas vezes não esconder suas divergências. Segundo fontes presidenciais, a longa conversa entre os dois nesta manhã teria sido "muito tensa". 

Após a nomeação, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, parabenizou Bayrou.

“Ele sempre teve a Europa no coração. Trabalhemos todos juntos por uma Europa mais forte, mais competitiva e com meios para se defender”, escreveu ela em uma mensagem no X.

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