O TikTok suspendeu o perfil do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, até 19 de agosto, após o chefe de Estado acusar a rede social de fomentar a "guerra civil" em seu país.
A medida, iniciada na última segunda-feira (12), incomodou o mandatário, que usou o canal de televisão nacional para acusar os "gestores e proprietários" da mídia social de "financiar o fascismo na América Latina e no mundo". Maduro ainda afirmou que a plataforma é "a responsável pela chegada de Javier Milei e dos fascistas" ao poder na Argentina.
No último dia 9 de agosto, o presidente da Venezuela bloqueou por 10 dias o X, antigo Twitter, no país, ao acusar o proprietário da empresa, o americano Elon Musk, de "incitação do ódio" após as eleições de 28 de julho.
Maduro insiste em afirmar que as redes sociais têm sido utilizadas para questionar a sua reeleição, considerada uma afronta à oposição, que reivindica a vitória do candidato Edmundo González Urrutia.
Desde o dia 29 do mês passado, mais de 2,4 mil pessoas foram detidas pelo governo em manifestações contra a permanência do atual chefe de Estado. Outras 25 morreram e 192 ficaram feridas no mesmo período, segundo dados do procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, revelados hoje (13).
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