Os Estados Unidos negaram que estão negociando um acordo de anistia com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em troca de ele deixar o poder em Caracas.
De acordo com o "Wall Street Journal", que ouviu fontes familiarizadas com o assunto, o mandatário e seus principais aliados seriam perdoados e receberiam do governo americano garantias de que não seriam perseguidos, mas somente se aceitassem o acordo. No entanto, o Departamento de Estado dos EUA negou a versão apresentada pelo jornal.
O perdão de Washington dizia respeito à acusação do Departamento de Justiça dos EUA contra o líder venezuelano, que teria auxiliado traficantes a enviarem cocaína ao território americano. A nação, inclusive, oferece uma recompensa de US$ 15 milhões pela captura do mandatário.
A situação política em Caracas piorou desde as eleições presidenciais de 28 de julho. Os opositores defendem que ganharam o pleito, mas o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) aponta Maduro como vencedor com uma ampla vantagem.
O órgão eleitoral, regido por aliados do líder chavista, não apresentou até hoje as atas de votação, mesmo após os pedidos do governo brasileiro e de outros países.
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