O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou nesta quinta-feira (21) pela primeira vez sobre o plano descoberto pela Polícia Federal para matá-lo envenenado após as eleições de 2022.
"Eu quero agradecer, agora muito mais, porque estou vivo. A tentativa de me envenenar, a mim e ao [Geraldo] Alckmin, não deu certo", declarou o mandatário em uma cerimônia no Palácio do Planalto.
O petista fez um comentário breve, sem citar nomes, sobre a trama golpista que teria sido planejada por quatro militares de elite do Exército e um policial federal, todos presos pela PF na última terça (19).
"Quando nós disputávamos as eleições, eu dizia que um dos meus desejos era trazer o Brasil à normalidade, à civilidade, sabendo que você tem adversários políticos e ideológicos, mas que, de forma civilizada, você perde e você ganha", acrescentou Lula, destacando que não quer "envenenar nem perseguir ninguém".
"A única coisa que eu quero é que a gente desmoralize com números os que governaram antes de nós", salientou.
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