(ANSA) - O ministro da Economia da Itália, Giancarlo Giorgetti, comparou o mercado de transferências dos clubes da Arábia Saudita com o do New York Cosmos, que contratou Pelé, Carlos Alberto Torres e Franz Beckenbauer nos anos 1970.
Os times do país da península arábica, principalmente os quatro administrados pelo Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita, estão atraindo grandes nomes do futebol europeu para elevar o nível do campeonato local.
A estratégia dos sauditas foi semelhante ao do NY Cosmos na década de 1970, quando contratou várias estrelas mundiais, como Pelé e Beckenbauer, para promover o futebol dos EUA.
"As contratações da Arábia Saudita no mercado de transferência me lembram as feitas pelo Cosmos, que comprou uma série de grandes jogadores. Eles tinham um pouco do mesmo projeto", recordou Giorgetti.
O ex-atacante italiano Giorgio Chinaglia, ídolo da Lazio, foi um dos astros adquiridos pelos norte-americanos na época. Embora pouco recordado, o ministro até mencionou o nome do ex-jogador, falecido em 2012.
Na visão de Giorgetti, os sauditas têm a ambição de "criar ligas competitivas", mas comentou que isso "leva tempo".
A ida de Cristiano Ronaldo ao Al Nassr abriu as portas do futebol saudita para o restante do mundo, tanto que o português foi seguido por Karim Benzema (Al Ittihad), Riyad Mahrez (Al Ahli), Malcom (Al Hilal), Fabinho (Al Ittihad), Kalidou Koulibaly (Al Hilal) e Rúben Neves (Al Hilal).
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