(ANSA) - Uma cabeça de porco e ameaças de morte foram deixadas em frente à sede da Sampdoria, em Gênova, neste sábado (25). "Massimo Ferrero, Antonio Romei: as próximas cabeças serão as suas", dizia uma mensagem deixada dentro da caixa citando o ex-presidente e o vice atual do clube.
O pacote está nas mãos dos policiais da Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) de Gênova.
Essa é a segunda ameaça de morte analisada pelas autoridades em menos de um mês contra os dirigentes e ex-diretores do clube, que está na vice-lanterna do Campeonato Italiano.
Quem encontrou a caixa foram funcionários, que chamaram a polícia para abrir o pacote pelo temor de conter explosivos. Após o escaneamento apontar que não havia riscos, ela foi aberta pelos agentes.
Em nota, a Sampdoria "expressa profunda indignação perante o enésimo ato grave e intimidador ocorrido" contra o clube.
"Qualquer tipo de ataque a um membro do Conselho de Administração representa um ataque contra todos os seus componentes, ao seus trabalhos e a seriedade e abnegação com a qual todos que ocupam esses cargos importantes atuam", acrescenta.
A Sampdoria vive uma crise dentro e fora dos campos, com o risco até de ser penalizada pela Série A por não pagar corretamente os seus funcionários. No último dia 16 de fevereiro, o clube quitou os salários atrasados de outubro e novembro de 2022, evitando punições. O time agora tem até o dia 16 de maio para quitar os demais vencimentos.
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