(ANSA) - O ex-presidente da Sampdoria Massimo Ferrero confirmou que o clube pagará os salários atrasados e evitará uma possível punição na Série A da Itália.
Enfrentando dificuldades financeiras, a equipe genovesa tem até 16 de fevereiro para pagar 11 milhões de euros de salários de jogadores e comissão técnica, que ficaram três meses sem receber seus vencimentos.
O não cumprimento do pagamento até a data estipulada poderia acarretar uma série de punições ao clube, como uma possível exclusão da principal divisão do futebol italiano e até perda de pontos na classificação.
"Ninguém vai tirar a Sampdoria do campeonato porque o clube vai pagar os salários. O máximo que pode acontecer é ter um atraso no pagamento, mas isso não vai ocorrer, porque quando eu era presidente e estava no lockdown eu pagava tudo", disse o ex-dirigente ao LaPresse.
O empresário de 71 anos de idade, que deixou a presidência da Sampdoria em dezembro de 2021, acrescentou que não mantém o clube como refém e não descartou a hipótese de vender o time.
"Eu não faço ninguém de refém. Se houver um comprador, estou pronto para vender. A Sampdoria não é um playground", continuou.
A Sampdoria vai recorrer aos bancos italianos para garantir um empréstimo e pagar os salários atrasados. Ainda não está claro se o clube pegará o valor total ou apenas uma parte da quantia, já que os genoveses tiveram um pequeno faturamento no mercado de transferências.
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