(ANSA) - A Procuradoria da Federação Italiana de Futebol (Figc) solicitou nesta quinta-feira (26) uma prorrogação de 40 dias para a investigação das manobras salariais da Juventus.
O pedido foi assinado por Giuseppe Chinè, chefe da promotoria da entidade, e tem como objetivo reunir ainda mais informações sobre o episódio.
A solicitação também ocorre ao mesmo tempo que é aguardado os fundamentos da sentença que levaram as autoridades italianas a decidir pela dedução de 15 pontos da Juventus na Série A.
Quando o futebol parou devido à Covid-19, a Juve chegou oficialmente a um acordo salarial com seus jogadores para reduzir os vencimentos por causa do impacto econômico provocado pela emergência sanitária.
Os atletas concordaram em abrir mão de quatro meses, mas eles teriam assinado vínculos secretos que os permitiram receber três vencimentos nos meses seguintes.
A Velha Senhora comunicou de forma oficial valores diferentes sobre os acordos salariais devido a "questões do mercado de ações". O zagueiro Giorgio Chiellini, porta-voz do clube nessa questão, tranquilizou os ex-companheiros de equipe e até pediu para que ninguém falasse sobre o assunto com a imprensa.
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