(ANSA) - O empresário John Elkann, CEO da Exor, holding que controla a Juventus, definiu nesta terça-feira (24) a punição ao clube italiano na Série A como injusta.
Elkann, sobrinho do ex-senador Gianni Agnelli, defendeu a Velha Senhora e destacou que vai tentar proteger a tradicional equipe piemontesa.
"A injustiça desta sentença é evidente. Vamos nos defender firmemente para proteger os interesses dos torcedores da Juventus e de todos aqueles que amam o futebol. Espero que junto com os outros times e o governo possamos mudar o futebol em nosso país", disse Elkann aos jornais La Repubblica e La Stampa.
Acusada de mascarar quantias gastas com contratações e salários para reduzir prejuízos contábeis, a Juventus perdeu 15 pontos no Campeonato Italiano como punição pelo escândalo de fraude financeira.
A sentença contra os bianconeri dividiu opiniões entre aqueles que ficaram felizes com a punição e os que consideraram equivocada, principalmente por ter sido imposta apenas à Juve e não para outros times do país.
Com a redução dos pontos e o empate diante da Atalanta, a Juventus fechou o primeiro turno da liga em 10º, com 23 pontos. A Velha Senhora voltará aos gramados no próximo domingo (29) para enfrentar o Monza em casa.
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