(ANSA) - Em um encontro com o clero romano, o papa Francisco afirmou neste sábado (13) que a benção pastoral de casais homoafetivos diz respeito "às pessoas, não às associações".
O posicionamento do líder da Igreja Católica foi feito em meio a uma reação contra a medida do Vaticano por parte de religiosos mais conservadores e bispos africanos.
"Se vier as associações LGBT, não, as pessoas sempre. Nós abençoamos as pessoas, não o pecado. Quando abençoamos um empresário, não perguntamos se ele roubou", explicou o pontífice.
O religioso também comentou que as bênçãos não serão concedidas em países africanos pelo fato de a cultura "não aceitar".
A autorização foi dada pelo Papa através da declaração "Fiducia Supllicans", emitida no dia 18 de dezembro, que permite bênçãos a casais homossexuais ou em situação de união estável, desde que essa prática não seja confundida com o casamento.
O Vaticano ainda esclareceu que a bênção não será "litúrgica ou ritualizada" e deve, sobretudo, ser "muito breve e rápida".
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