(ANSA) - A parte norte da cidade de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC), será declarada "jurisdição pontifícia" durante a passagem do papa Francisco pela localidade, informa a mídia local nesta segunda-feira (23).
Com isso, só poderão circular nessa área entre 31 de janeiro e a manhã do dia 3 de fevereiro, quando o líder católico deixará o país para ir ao Sudão do Sul, as pessoas que tiveram uma "autorização especial". A restrição de locomoção valerá tanto para veículos como para pedestres.
A área de jurisdição compreenderá o Palácio da Nação, o Banco Central, o centro interdiocesano, a Nunciatura e alguns hotéis. O tráfego automotivo será totalmente reorganizado para evitar problemas.
A visita do Papa à RDC está sendo cercada de cuidados em segurança. Recentemente, em uma entrevista à revista espanhola "Mundo Negro", o pontífice informou que uma das etapas da viagem que ocorreria em Goma foi adiada por conta da presença da "guerrilha".
Segundo o chefe da Igreja Católica, o temor não é com a integridade dele em si, mas com o risco de grupos criminosos lançarem bombas em locais de grande concentração de fiéis e matarem "um monte de pessoas".
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