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UE inicia debate para adesão da Albânia ao bloco

UE inicia debate para adesão da Albânia ao bloco

País nos Bálcãs protocolou pedido para entrada em 2009

BRUXELAS, 15 de outubro de 2024, 15:10

Redação ANSA

ANSACheck
Albânia pode ser novo país a integrar o bloco comum europeu © ANSA/EPA

Albânia pode ser novo país a integrar o bloco comum europeu © ANSA/EPA

A União Europeia abriu oficialmente o debate de adesão da Albânia ao bloco comum. A primeira rodada de negociações, em Luxemburgo, teve como tema os pontos "fundamentais", que incluem cinco capítulos temáticos de negociação.
    O anúncio foi feito pelo comissário europeu de Expansão, Oliver Várhelyi, elogiando o "marco importante" alcançado por Tirana no seu processo de integração europeia.
    "Como a Albânia concluiu as reformas necessárias, somos capazes de iniciar o primeiro cluster, os 'fundamentais', que permitirá o prosseguimento dos demais", escreveu Várhelyi no X, ressaltando a "determinação" e o "empenho" albaneses.
    Esta fase inclui capítulos dedicados ao poder judicial e aos direitos fundamentais, como justiça, liberdade e segurança, além de contas públicas, controle financeiro, funcionamento das instituições democráticas, reforma da administração pública, dentre outros.
    "Um momento histórico", definiu o ministro das Relações Exteriores da Hungria, presidente de turno da UE, Péter Szijjártó, destacando que "a aceleração da expansão da UE à região dos Bálcãs Ocidentais" está "no topo da agenda da presidência húngara". "O tempo médio de espera dos países candidatos nos Bálcãs Ocidentais já ultrapassou 15 anos, o que é simplesmente inadequado", acrescentou.
    Para o primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, este é um "marco histórico em um percurso partilhado à reunificação europeia".
    "Infelizmente, foi com a ajuda de Vladimir Putin [presidente da Rússia] que este processo ganhou uma nova agilidade, depois da agressão contra a Ucrânia, servindo de alarme e lembrando à Europa que ser autossuficiente é uma ilusão", disse Rama.
    Tirana obteve o estatuto de país candidato em junho de 2014, cinco anos após dar entrada no pedido.
   

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