O Conselho da União Europeia anunciou nesta segunda-feira (14) medidas restritivas ao Irã após o país ter enviado mísseis e drones à Rússia, em guerra com a Ucrânia.
A ação coincide com as novas sanções impostas, na mesma data, pelo Reino Unido ao país persa por sua contribuição na escalada da guerra no Oriente Médio.
No caso do Conselho da UE, as restrições se voltam contra sete pessoas e sete entidades iranianas. Entre os citados estão o vice-ministro da Defesa, Seyed Hamzeh Ghalandari, além de três companhias aéreas e duas empresas de fornecimento. A lista inclui ainda oficiais militares do Irã e CEOs das empresas envolvidas no bloco comum europeu.
Os acusados estarão sujeitos ao congelamento de bens e à proibição de viajar dentro da UE. Além disso, fica proibida a disponibilização de fundos ou recursos econômicos, direta ou indiretamente, a qualquer pessoa singular ou coletiva, entidade ou organismo listado.
Já o Reino Unido aprovou um novo pacote de sanções contra todas as principais forças armadas iranianas e pessoal de inteligência da Guarda Revolucionária, bem como algumas instalações militares, após o ataque com mísseis de Teerã a Israel no início de outubro.
"Apesar dos repetidos avisos, as ações perigosas do Irã e de seus aliados estão provocando uma nova escalada [do conflito] no Oriente Médio", disse o secretário dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy.
Até o momento, 400 pessoas e instituições iranianas foram atingidas pelas sanções de Londres e de seus aliados ocidentais.
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