(ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, defendeu nesta segunda-feira (11) a entrada da Ucrânia na União Europeia.
A adesão ao bloco é uma das principais metas de Kiev na luta contra a invasão russa. A Ucrânia aguarda que uma decisão seja tomada durante a cúpula de líderes da UE, nos dias 14 e 15 de dezembro.
"Expressamos uma opinião favorável sobre o início das negociações com a Ucrânia para a adesão à UE e registramos a decisão de Kiev de dar novas normas à minoria húngara, algo que pedia desde que era presidente do Parlamento Europeu", disse o chefe da Farnesina.
O Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, alertou que a Rússia continua atacando Kiev.
"A Rússia continua a atacar a Ucrânia, mas as perdas da Rússia estão aumentando, então este é o momento de apoiar ainda mais Kiev, e não menos. É importante que o apoio militar à Ucrânia continue a nível europeu e não apenas a nível bilateral.", disse.
Tajani também pediu que o bloco europeu acelere o processo de adesão dos países dos Balcãs e da Bósnia e Herzegovina.
O ministro italiano ainda afirmou ser a favor da proposta de Borrell de criar "um regime de sanções contra os líderes do Hamas em solidariedade com Israel e para combater as operações terroristas do grupo".
Além de Tajani, a carta foi assinada pelos ministros das Relações Exteriores da França e da Alemanha, Catherine Colonna e Annalena Baerbock, respectivamente.
Zelensky
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, garantiu que Kiev vai "superar o impasse na ajuda dos Estados Unidos causado por divergências no Congresso".
"Estou com raiva? Não, porque não perdi essa batalha. Não somos o tipo de pessoa que desiste diante das dificuldades.", comentou o mandatário.
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