(ANSA) - O Batalhão de Azov, milícia paramilitar de extrema direita, voltou a combater na Ucrânia e já está engajado na linha de frente na guerra deflagrada pela Rússia, informou o chefe do departamento de planejamento da Guarda Nacional do país, Mykola Urshalovych, nesta quinta-feira (17).
Citado pela emissora estatal Suspilne, o representante do governo de Volodymyr Zelensky explicou que os soldados de Azov começaram a realizar missões de combate na área da floresta de Serebryanske, região de Lugansk.
Os comandantes do batalhão voltaram de Istambul para a Ucrânia no último dia 8 de julho, depois de serem detidos na Rússia e passarem 300 dias na Turquia com base em acordos de troca de prisioneiros com Moscou.
Em um vídeo publicado no próprio canal do batalhão no Telegram é possível ver a destruição de um veículo de combate do Exército russo no sentido de Zaporizhzhia, onde está localizada a principal central nuclear do país.
"O batalhão especial Azov está trabalhando em direção a Zaporizhzhia", diz uma mensagem de texto do grupo, que foi formado em 2014 na esteira dos conflitos separatistas em Donetsk e Lugansk, e também é alvo de críticas por abrigar elementos neonazistas.
De acordo com Urshalovych, "os soldados Azov mantêm as linhas de forma confiável e infligem perdas devastadoras ao inimigo em termos de mão-de-obra e equipamento".
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