O Ministério da Saúde da Itália confirmou nesta terça-feira (30) que subiu para 760 o número de casos de varíola dos macacos no país.
O boletim divulgado pela pasta apontou que foram 20 diagnósticos a mais do que no levantamento realizado na última sexta-feira (26).
O relatório informa que a grande maioria das pessoas infectadas pela doença (749) são de homens e que a idade média dos contaminados é de 37 anos. O Ministério da Saúde italiano ainda revelou que 205 casos estão ligados a viagens ao exterior.
Entre as regiões do país europeu, a que registra a maior quantidade de infecções é a Lombardia, com 322. Na sequência aparecem Lazio (138) e Emilia-Romagna (75).
A doença também já foi detectada em Abruzzo, Campânia, Friuli Venezia Giulia, Ligúria, Marcas, Piemonte, Puglia, Sardenha, Sicília, Toscana, Províncias Autônomas de Bolzano e de Trento e no Vêneto.
Embora a quantidade de casos de varíola dos macacos continue aumentando em território italiano, a nação ainda não registrou mortes provocadas pelo vírus.
Para tentar evitar a disseminação da doença, a Itália já iniciou uma campanha de vacinação que é voltada, principalmente, para pessoas gays, transgênero, bissexuais e homens que tiveram relações sexuais com outros homens.
A varíola dos macacos, que também é chamada de monkeypox, é transmitida por gotas de saliva, por contatos com fluidos corporais e por lesões cutâneas. Os principais sintomas são febre, dores musculares e bolhas ou pequenas inflamações na pele.
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