O Ministério da Saúde da Itália informou nesta sexta-feira (26) que subiu para 740 o número de casos de varíola dos macacos no país. São 26 diagnósticos a mais do que no último levantamento divulgado na terça-feira (23).
O relatório aponta que a ampla maioria das infecções (730) são de homens e que a idade média dos contaminados é de 37 anos - mas há pessoas de 14 a 71 anos infectadas. O ministério informa ainda que 201 casos estão ligados a viagens ao exterior.
Por regiões, a que registra o maior número é a Lombardia, com 318. Na sequência, aparecem Lazio (136) e Emilia-Romagna (75).
Há ainda notificações em Abruzzo, Campânia, Friuli Veneza Giulia, Ligúria, Marcas, Piemonte, Puglia, Sardenha, Sicília, Toscana, Províncias Autônomas de Bolzano e de Trento e no Vêneto.
A Itália continua sem registrar mortes provocadas pelo vírus.
O país já iniciou uma campanha de vacinação contra a doença que é voltada, sobretudo, para pessoas gays, transgênero, bissexuais e homens que tiveram relações sexuais com outros homens. Dentro desses grupos, ainda são priorizados aqueles que tiveram o comportamentos considerados de risco, como sexo em grupo ou consumo de drogas químicas durante as relações sexuais.
A varíola dos macacos ou monkeypox é transmitida por gotas de saliva, por contatos com fluidos corporais e por lesões cutâneas. Os principais sintomas são febre, dores musculares e bolhas ou pequenas inflamações na pele.
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