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Família luta por guarda de filhos de brasileira morta na Itália

Família luta por guarda de filhos de brasileira morta na Itália

Ana Cristina Duarte foi assassinada pelo marido em 7 de setembro

SÃO PAULO, 22 de outubro de 2024, 17:46

Por Lucas Rizzi

ANSACheck
Brasileira Ana Cristina Duarte foi morta diante dos próprios filhos - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Brasileira Ana Cristina Duarte foi morta diante dos próprios filhos - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

A família da brasileira Ana Cristina Duarte, assassinada pelo marido na Itália diante dos próprios filhos, luta na Justiça para obter a guarda das crianças, que foram colocadas sob proteção do Estado em uma residência secreta enquanto não há uma decisão definitiva sobre o caso.
    Ana Cristina, 38, vivia em Colli al Metauro, município de 12 mil habitantes na região de Marcas, centro da Itália, com o esposo Ezio Di Levrano, 53, e os três filhos, de seis, 12 e 14 anos de idade. No entanto, em 7 de setembro, a brasileira foi esfaqueada pelo italiano na presença das crianças, em mais um fim trágico para uma história de reiterados episódios de violência doméstica.
    Desde então, a mãe de Ana Cristina, Dalva, e uma irmã de criação da vítima, Monique, empreendem uma luta para tentar falar com os menores, únicas testemunhas do crime e que não podem manter contato com as famílias paterna e materna.
    "Mas as crianças estão tendo uma vida normal e um dia a dia com outros menores sob proteção do Estado. Estão dormindo e comendo bem", garantiu à ANSA Renata Bueno, advogada da família de Ana Cristina e que conversou com a tutora nomeada pelo Tribunal de Ancona para acompanhar os filhos da brasileira.
    Nos últimos dias, Monique foi à Itália para tentar ver as crianças, mas pesa o fato de ela não ter nenhuma relação de parentesco formal com a vítima, enquanto a mãe de Ana Cristina, de 73 anos de idade, ainda está muito debilitada para uma viagem tão longa, o que pode dificultar também no pleito pela guarda.
    "Se não fosse por isso, a avó simplesmente assumiria a guarda, mas a Itália é muito dura ao avaliar o projeto de vida para as crianças", afirmou Bueno, que foi deputada do Parlamento italiano entre 2013 e 2018.
    Segundo a advogada, também há "muita pressão por parte da família paterna" para que a Justiça não permita o contato da avó e da tia de criação com as crianças, que "falam pouco" português porque o pai "não deixava" usar o idioma dentro de casa.
    "Eu insisti muito para a avó vir agora, mas ela está muito abalada e tem uma certa idade. Agora estamos começando a pensar em uma hipótese para que ela possa vir e ficar mais próxima das crianças com a Monique", acrescentou.
    Natural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ), Ana Cristina conheceu Ezio no Brasil há cerca de 15 anos e, após engravidar, se casou e se mudou com ele para a Itália. Ao chegar na Europa, viu o novo marido ser preso por tráfico de drogas, tendo de enfrentar a primeira gravidez enquanto seu companheiro estava na cadeia.
    Com o passar do tempo, a brasileira passou a ser alvo de violência doméstica e chegou a denunciar Ezio em 2023, mas depois desistiu da ação. "Ela batia o pé pela separação e só não ia embora porque não tinha onde deixar os filhos, dificuldade comum da mulher em situação de violência", contou Bueno.
    Ao fim do processo, a Justiça pode entregar a tutela das crianças para a família brasileira, colocá-las para adoção ou até mesmo mantê-las no abrigo atual, caso seja o desejo dos filhos de Ana Cristina. A família paterna, segundo a advogada de Dalva e Monique, manifestou que não pretende reivindicar a guarda.
   

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