A Itália e a Argentina reiteraram nesta segunda-feira (7) que a vitória do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, proclamada pelas autoridades eleitorais "não tem credibilidade nem legitimidade".
Em comunicado conjunto, publicado por ocasião da visita do vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, a Buenos Aires, os dois países também condenam "a repressão e as violações dos direitos humanos" implementados pelo governo de Maduro e apelam "à libertação daqueles que foram detidos arbitrariamente".
Neste sentido, os governos da Itália e da Argentina também "deploram o clima de intimidação contra a oposição venezuelana que culminou com uma ordem de prisão contra Edmundo González Urrutia, o candidato que, segundo dados compilados pelos opositores, venceu as eleições e foi forçado a deixar o país".
Roma juntou-se a Buenos Aires no pedido de salvo-conduto para os seis requerentes de asilo da oposição que estão refugiados há meses na residência diplomática da República Argentina em Caracas.
Por fim, a declaração destaca que os dois países têm "um relação sólida e profunda, baseada em valores partilhados e em um rico patrimônio histórico e cultural" e "a cooperação é constante e construtiva, não apenas a nível bilateral, mas também em contextos multilaterais", onde Itália e Argentina "trabalham em conjunto para promover a paz, a democracia e o respeito pelos direitos humanos".
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