A Itália recebeu 25.345 migrantes forçados por meio das rotas do Mediterrâneo nos primeiros seis meses de 2024, queda de 60% em relação à cifra de 62.364 pessoas registrada no mesmo período de 2023.
O número divulgado pelo Ministério do Interior se refere até 28 de junho e também é menor que as 27.346 chegadas verificadas no primeiro semestre de 2022.
O balanço inclui 3.382 menores desacompanhados, queda de 82% na comparação com o mesmo período do ano passado.
"Trata-se de um resultado atribuível às ações do governo para combater o vergonhoso tráfico de migrantes", disse o ministro do Interior, Matteo Piantedosi, citando como exemplo o aumento das repatriações para desestimular os fluxos migratórios.
Entre 1º de janeiro e 10 de junho, a Itália repatriou 2.242 deslocados internacionais, alta de 15% sobre igual período de 2023.
Os principais países de origem dos migrantes forçados que entraram em solo italiano pelo Mediterrâneo em 2024 são Bangladesh (5.382), Síria (3.692), Tunísia (3.219), Guiné (2.001) e Egito (1.591).
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), 870 pessoas já morreram ou desapareceram na rota do Mediterrâneo Central - que liga o norte da África ao sul da Itália - em 2024, contra 1.659 da primeira metade do ano passado. (ANSA)
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